Lágrimas de um coração mutilado

Lágrimas de um coração mutilado
enterre-me De modo que eu não possa ver sua cara e quando você morrer, eu não possa chorar!!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Sangue Que Te Ofereço




Aqui neste mausoléu
Repouso o meu corpo frio, esperando você
Enquanto a noite cai
Acariciando-me com ternura
Mas o sangue dos vivos já não me satisfaz
Parece que o mundo lá fora está vazio de esperança
Há corações quentes,
Mas cheios de sonhos vazios e apáticos
Estão vivos, mas estão mortos
Na sua falta de iniciativa e coragem
Tentam me arrastar com eles,
Para a luz despojada e ilusória
Recordo tempos românticos
Que já esquentaram o sangue que te ofereço
Beba, devore meu corpo
Como incendeia minha alma
Sonho com um futuro radiante por nascer
Porque afinal eu ainda
Ouso sonhar
Mas por enquanto repouso o meu corpo
Neste mausoléu esquecido no tempo
E perigoso de ser percorrido
Mas você já o invadiu, fez morada
E tento encontrar esperança
No sangue que te ofereço…

Autor: Leo Pereira " Ronin " Meu grande Amor

Angústia



É assim todo o dia
O sol clareia brando
A lua suaviza meu pranto
Medito sobre minha vida
Lágrimas de suplício
Lágrimas geladas…
Lágrimas desperdiçadas…
Tentando aliviar meu martírio
Escondendo-me da sombra do passado...
E eu odeio tudo isso
Odeio sentir essa tortura
Ser seguida por essa amargura
Até já tentei negar a mim mesmo
Minha lamúria
Meu terror queima minha alma
Minha mortificação que não me deixa ter calma
Minha eterna fúria, que temo tanto
Lágrimas…
Lágrimas de dor
Lágrimas sem amor
Mágoas…
Tentei me afogar
Nessa lamentação inútil
Nesse lamento fútil
Na bruma que disfarça o mar que me tormenta
Emoções novas...
Mas isso não me protege
Só me trouxe mais aflição
Só trouxe minha crucificação
Mas isso não me abateu
Pois, assim como eu
Nesse mundo profano
Sufocado nesse desejo insano
Muita gente morreu…
Nessa imortal angustia
Ou encontrara o amor...

Autor: Leo Pereira " Ronin " Meu Único Amor

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Anjo Negro e Sua Vampira




Eu sou o poeta da escuridão
que semeia em frios jardins
flores mortas,

O anjo negro que observa
com as pálidas mãos buscando o seu calor.

Sou o ser escuro que vigia a noite
com o olhar em você, vampira
buscando encontrar a beleza
que se esconde em cada sombra e curva

Meus olhos pintados de preto
vêem o que não pode
ser visto pelos olhos mortais
Sinto sua essência
Me completo no seu desejo

Eu sou a bruma noturna
o ouvido dos Gárgulas
que nas catedrais choram sozinhos

Eu vagueio nos céus escuros
da solidão do meu ser
Onde os olhos dos corvos
brilham no mágico crepúsculo de observá-la

Nas trevas que vivo
vejo a luz em você
que poucos ainda produzem,
E na terra,
onde seres do dia
rastejam com suas mentiras
plano suavemente com minhas asas.
Como um anjo negro, sobrevoando, intocável

Minha doce vampira

Minha solidão devora as horas
esperando o dia terminar Para vê-la mais uma vez

Até que caia sobre mim
o manto da noite; fria noite.
Onde sonho acordado
Não querendo mais despertar

Meus versos escritos
com meus sentimentos, sangram
deslizam como uma chuva trepida
nos escombros abandonados da minha torre de babel,
que você jogou por terra.
Lá é aonde deixo o lamento
deste mundo doente.
Fraquezas deixadas pelos seres
do dia destroem o mundo
com sua ímpia e enfurecida moral.
Profana moral, negar nossa essência.
Quem são os estranhos?
Ou seriam loucos; ou serei eu o louco

Deixe-me só com minha tristeza
pois o que resta é chorar,
afinal, alguém precisa chorar
Pois não agüento mais desejá-la
então que seja eu
o ser da escuridão
que já foi chamado de Anjo
Como você o faz...

Deixe-me acender nossa fogueira
na terra das almas mortas
Criaremos o nosso ninho,
quero deitar-me sobre a lápide fria
deixadas pelos seres de outrora
E incendiar-lhe como ninguém jamais o fez

Deixe-me sussurrar nos seus ouvidos
Deixe-me tocar-lhe cada curva de seu corpo
e mergulhar no seu intimo


Esquecendo assim este mundo doente
Seremos só nós dois,
e o mundo como expectador .

Talvez não haja mais cura
Ninguém precisa mais chorar
então que sejamos um clarão
Na noite escura

Pois não quero que desperdice
Nenhuma gota minha nos seus lábios
Como não esconderei
nenhuma lágrima que cai,
como a chuva torrencial
a água, as pedras, a lama, as gotas,
a lágrima, o frio e o desejo
que a alma irradia.

Autor: Leo Pereira " Ronin " Meu Grande Amor

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Confuso



QUERIA SER...

A LUZ QUE TE GUIA EM

MEIO AS TREVAS DO SEU SER

O SOL QUE ACARICIA SEU

ROSTO A CADA ALVORECER

QUERIA SER...

A LÁGRIMA QUE

SE FORMA EM SEU CORAÇÃO

QUE NASCE EM SEUS OLHOS

E MORRE EM SEUS LÁBIOS


COMO GOSTARIA DE SENTI-LOS


QUERIA SER...

A RAZÃO DE SEU VIVER

QUERIA TER...

A INOCÊNCIA DA MOCIDADE

QUERIA TE-LA EM MEUS BRAÇOS



E ME PERDER EM CADA DETALHE


DO TEU CORPO


QUERIA PODER...

ACREDITAR QUE SERIA REAL



SEUS BEIJOS

DE VOLÚPIA E MALDADE

EM SEU VENENO

QUE CORROE E COMPLETA

A MINH’ALMA E O MEU SER

QUERIA ME ENTREGAR

SEM SONHOS,

SEM MEDO,

SEM PECADO.

QUERIA E “QUERO”...

SER SEU ANJO NEGRO

QUE EM MINHAS

ASAS A ACOLHERIA

SEU CORPO E SUA ALMA

E A LIVRARIA DA DOR DE UMA VIDA MONOTONA



E COMPLETARIA SEUS DESEJOS



E FANTASIAS


QUERIA TRAZER-TE

AO MEU MUNDO

DE NÉVOA , TREVAS E VERDADES

MAS COMO

PRINCESA DESALENTO ( MINHA VAMPIRA)

DESSE MUNDO DE

INIQUIDADE E DE MALDADE

QUERIA JUNTAR-ME A TI

NA HORA PROFANA

QUANDO FOR CHEGADA

A HORA DO NÃO SER APENAS UM E SIM



NÒS DOIS SERMOS UM

QUERIA APENAS AMAR-TE

NESTA OU NUMA OUTRA VIDA

A NÃO IMPORTAR-ME COM O TEMPO OU ERAS

OH! MINHA AMADA,

A RECONSTRUIREI

COMO A FÊNIX

DAS RUÍNAS PARA A ETERNIDADE

DO NOSSO PROPRIO E AI SIM COMPLETO SER.

Autor: Leo Pereira " Ronin " Meu Grande Amor