Lágrimas de um coração mutilado

Lágrimas de um coração mutilado
enterre-me De modo que eu não possa ver sua cara e quando você morrer, eu não possa chorar!!!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Minha Doce Vampira


Quando lhe vi estava entre as rosas
Desejei mais do que nunca lhe tocar a face com um beijo
E arrancar dos portões do paraíso suas trancas

Me entregar aos meus infindáveis desejos
Entregando-me ao mais mórbido ...
Queria sentir sua boca próxima aos meus lábios

Sua face se escondendo em meu pescoço

E meu sangue esvaindo em seus lábios( doce vampira )


E sentir também o teu corpo sob o meu
Se eu pudesse decifraria tua história

Eu começaria uma nova, (mas não posso)
Tentando escrever sobre as entre linhas de nosso olhar ...

Sobre a sombra de nossos desejos

Mórbidos desejos

Me sinto como o fantasma que paira
Sobre a gótica lápide esquecida ( Teu corpo )

Que por ventura, agora nada mais sente
Que deseja que algo a viole e libere ...

Seus mais ocultos segredos e desejos

Enterrados em sua mente

Os que estão a sua volta, são como rosas que adornam e perfumam
Este leito onde seu desejo jaz, mas ainda envolvente e quente

Você sabe que sou o profano e minha estranha conduta ...

A leva a gruta da curiosidade, ao labirinto de minha mente
Porque quando vier lentamente e se entregar

Abandonará a razão, compreenderá seus desejos

E partilharemos de infindáveis prazeres
Pode ouvir voluptuosas vozes do teu frio mármore( o Coração )
“- Vá com ele, não me dê esta privação, viva suas fantasias
Viveremos momentos unicos, jamais sofreremos por não ter se arriscado...”
Então escolherei a adaga mais afiada( o amor ) que me cortará a garganta
Sangrando, deixarei as rosas vermelhas e assustadas
E ao ver meu corpo caído sobre a lápide esquecida
Saberei que minha discreta vida, vive sua ultima centelha...

E incendiará nossos corpos
Mas será único como um pesadelo ,

Cada emoção, arrepio, grito e prazer
Mas uma vez estou perdido dentro do meu próprio eu

Como sempre perdido no meu próprio "eu"
Olho pro lado ,contemplo a lua ,então me recordo
De quem sou, das minhas cicatrizes tatuadas em meu peito

Da minha estrada, dos horizontes que vi e das coisas que fiz

Não mereço o céu ... Eu quiz o inferno... Cortaram minhas asas ...
Então procuro o castanho de teus olhos embriagados

E um oceano se forma nos meus
E há em teu corpo um desejo profano

De libertar sua essência e sermos, um

Mórbida e triste realidade
Sou uma nau fantasma, a deriva no oceano...

Como um ladrão à noite espreitando

E perdido nos desejos mais profanos ...

Autor: Leo Pereira " Ronin " Meu Grande Amor

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