Lágrimas de um coração mutilado

Lágrimas de um coração mutilado
enterre-me De modo que eu não possa ver sua cara e quando você morrer, eu não possa chorar!!!

sábado, 21 de março de 2009

Máscara da Morte




Eu sou a opressão mórbida da noite sobre todos vocês
Eu faço a dor viver de um jeito infinito em seu peito
Eu sou a escolhida que faz os sonhos se tornarem uma
mágica da sua mente
Já ouviu falar na Máscara da Morte que nunca perdoa?

Você realmente acha que pode alcançar a paz e o
paraíso sobre os quais eles costumavam falar?

O grande apocalipse está vindo
É hora de você tentar
Todas as coisas que você fez
Porque as sombras crescem
No mesmo momento em que você cai
E toda a sua respiração é negligenciada

A Realidade



No espelho eu vejo
A face de uma fera
Sorrindo para mim
Do inferno que eu vivo
Ela vem por mim

Minha vida eu perdi
Por causa do ódio
Minha alma me abandona
Através da dor e da chuva
O que eu sinto eu posso ver

O tempo se vai
Não há nada para se acreditar
As cicatrizes em meu rosto me mostram
Quem eu deveria ser

Eu grito em todo lugar
Não consigo correr
Acabei de ver os meus erros
Só quero as coisas pelas quais vivo

sexta-feira, 20 de março de 2009



Agonia batendo em sua porta
Sombras dançam à sua janela
Lágrimas continuam caindo no chão
Quando o mundo em sua volta desmorona-se

Se você quer salvar-me
Primeiro você tem que salvar a si mesmo
Se você quer libertar-me do sofrimento
Não o faça com sua dor
Se você quer me ver sorrir novamente
Não mostre-me como está com medo
Pois seu círculo de medo é o mesmo

O amor é frio como um túmulo
Uma passagem de ida para o sofrimento infinito
Um império de ódio delicado
Hoje sem amanhã

Seu círculo de arrependimento
O círculo de ódio
O círculo de morte
Seu círculo de medo é o mesmo

quinta-feira, 19 de março de 2009

O amor



A luz do amor
Me guiaria até você
Através de todo esse vazio que se tornou meu lar
O amor frio e gelado
Introduz-me você
naquele momento eu soube que eu estava sem esperança

Cure-me
Eu implorei e o amor disse não
Deixe-me
Para morrer, deixe me partir
Mate me
Eu chorei e o amor disse não

E amor é um túmulo congelado
Cavado por você
Está em um cemitério que usa meu nome
E amor é uma canção violenta
De mim e você
Rasga seu coração e deixe-o sangrar com um sorriso em seu rosto


A luz do amor
Levou-me de você
Naquele momento eu sabia que eu estava sem esperança

Cure-me
Eu implorei e o amor disse não
Deixe-me
Morrer deixe me partir.
Mate me
Eu chorei, mas o amor disse não.

quinta-feira, 5 de março de 2009



Acordo no meio da madrugada
Com uma falta de ar.
Sinto uma mão por volta do meu pescoço que aperta e aperta...
Abro os olhos e vejo acima de mim um vulto.
Não vejo rosto, não vejo a cor da pele.
Vejo apenas a forma...
Imploro para que me solte,
Mas ele continua a apertar mais e mais.
Começo a me debater, mas não ele não solta.
Está tomado pela vontade de me matar!
Mas quem pode ser o que pode ser isso,
Quem está querendo matar-me.
Em meu último suspiro já sem fôlego resolvi perguntar:
- Quem és tu que tentas me matar?
E ele ao soltar-me responde:
-Sou o ódio e estou tentando sufocar o seu amor.
E eu ao recuperar o meu fôlego pergunto:
-Para quê?
E ele responde?
-Para evitar que suas lágrimas caiam.