
“Olho-a e ela fita-me
- dê-me sua mão;
É o que ela me pede
Faço-me de forte, mas tenho medo
Êxito por um momento
Mas nada vejo
A escuridão me deixa cego
O pedido, então, eu aceito.
Agora me vejo caminhando
De mãos dadas com a morte
Que sensação esquisita
Pois era ela que eu sempre temia
Caminho pelo vale das sombras
Sem nenhum problema
Pois ao meu lado
A morte me guia
Uma amiga ou uma inimiga?
Ela é apenas indiferente
Pois o que tiver de ser, será.
A alma fica ou vai para outro lugar
Agora eu penso:
-Sou pequeno
Uma criança da noite
Que não saberei o que fazer
Quando a morte me soltar
E sozinho irei ter de caminhar
Um susurru:
-chegamos
Atravessei o vale, mas e agora?
A morte ficou; Eu continuei.
Olhei para trás; Indaguei-me.
E a morte me disse:
-Não se preocupe,
Vá para o seu devido lugar
Pois chegará o dia,
“Em que voltarei para te buscar”
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